O PCP está solidário com os trabalhadores do supermercado Supersol, em Sesimbra, confrontados com a perspectiva de desemprego tendo em conta o encerramento recente do estabelecimento. Numa nota da Comissão Regional de Empresas e Sectores da Organização Regional de Setúbal, o PCP realça a coragem dos trabalhadores, que permaneceram concentrados junto às instalações da empresa, e apela aos trabalhadores do grupo Manuel Nunes, detentor do Supersol, que se unam em defesa dos seus postos de trabalho e dos seus direitos.

Para o PCP, não é aceitável que a pretexto de dívidas a fornecedores não sejam respeitados os direitos dos trabalhadores, nomeadamente o pagamento dos salários. Os comunistas exigem que o Governo tome medidas concretas para a viabilização da empresa, garantindo os postos de trabalho, e lembram que os grandes grupos económicos da distribuição «vão asfixiando a venda a retalho». Este encerramento, sustenta o PCP, vem confirmar as piores perspectivas que existiam em torno do grupo Manuel Nunes, que na Península de Setúbal tem, além do supermercado de Sesimbra, duas lojas Cash &.Carry em Corroios e na Jardia.